História
Cinco anos após os eventos ocorridos em Saints Row: The Third, em que Shaudi é salva, a gangue se torna tão poderosa e influente que o/a Boss (ou seja, você) se torna o/a Presidente dos Estados Unidos. Tudo parecia bem, com milhares de compromissos presidenciais para serem feitos, até o momento em que a casa branca é atacada por aliens e todos os seus companheiros são abduzidos.
Como líder da organização, você deve salvar seus companheiros. Mas parece que não deu muito certo e você também é abduzido pelos aliens. Preso em um mundo criado por Zinyak, sua missão é conseguir sair daquele lugar, resgatar seus companheiros e derrotar o alienzão. Claro que com a ajudinha de sua mais confiável hacker, Kinzie, as coisas ficarão fáceis... ou quase isso.
Seu poder aqui não é só como Presidente dos Estados Unidos, mas também de um super herói. A cidade é a tão conhecida Steelport, e você deverá mostrar para todos o porque é o/a líder dos Saints e dos EUA.
Personagens
Quase todo o grupo está de volta. Pierce, Shaundi e Padre Benjamin King, seus antigos parceiros. Também encontramos Matt Miller, líder da gangue Deckers, Keith David, seu vice-presidente, e Asha, uma agente MI6, além do novo personagem CID, um robô em forma de globo ocular que te ajuda no combate contra Zinyak. Infelizmente personagens como Oleg e Zymos não participarão dessa aventura, visto que a terra explodiu assim que você saiu do simulador de realidades dos Aliens, e infelizmente eles estavam lá.
Cada personagem possui uma missão própria, e elas contam um pouco da história de cada um. Algumas delas são engraçadas, outras totalmente sérias. Ao completar a missão de um personagem, ele receberá uma roupa nova e ficará mais poderoso, podendo ajudá-lo nas próximas missões. Se você é daqueles que fica procrastinando em vez de fazer os desafios, hackear lojas ou dominar áreas, seus companheiros transformarão isso em sub-quests, o que ajuda a completar tudo que tem no jogo, além de ganhar um pouco mais de XP.
Mas o que seria de uma história sem romances? Em Saints Row 4 você tem a oportunidade de romancear com quase todos os personagens. E ao contrário de jogos com Mass Effect e outros do gênero, você não precisa ficar preso a um personagem: se quiser romance com todos eles, até mesmo com CID, você pode, porque você é o Boss. E eles não ligam se você é homem ou mulher, pros personagens, isso é indiferente. E o que se ganha com isso? Uma conquista no final de cada quest secundária dos companheiros, cenas hilárias ou conversas bizarras.
Não temos apenas companheiros. Seus inimigos são os aliens de Zinyak, todos praticamente iguais, alguns são mais magros, outros são variações robóticas quando o nível de procurado é altíssimo. Os aliens me lembraram muito o povo de Namek, terra natal de Piccolo pelo fato de só ter “macho” entre eles. Há uma coisa que incomoda quando está em alto nível de procurado: você é obrigado a enfrentar um monstro enorme, sempre. Você não tem mais a liberdade de sair correndo caso chegue em 5 estrelas, deve obrigatoriamente enfrentá-lo, e após derrotá-lo, o nível volta a zero. Com o tempo isso fica enjoativo e sem graça.
Jogabilidade e Gráficos
Há uma grande variedade de roupas, mas se você estava acostumado com as lojas do jogo anterior, perceberá que todas elas estarão misturadas entre as lojas. Ou seja, se haviam roupas de super-heróis na Let's Pretend, é bem capaz de encontrá-las na Leather & Lace, por exemplo.
A jogabilidade está fluida. Com a adição de poderes, o jogo fica muito mais rápido, e você pode atravessar de um canto para outro apenas voando. Mas a troca de poderes pode ser uma coisa bem chata, de vez em quando ela não responde muito bem ao comando, o que pode atrapalhar nas horas de combate intenso. Novos poderes exigem algum treino para se acostumar.
Músicas
Com um clima cibernético, boa parte da trilha sonora é baseada em dubstep, mas você ainda encontra as antigas rádios como a Classic ou a Mad Decent. Como é de costume, o jogo possui muitas músicas épicas e divertidas, principalmente nos resgates, o que traz uma sensação de badass incrível. Ainda há uma arma que ficou mais famosa que o dildo roxo: a Dubstep Gun. Quando você atira, ela solta raios ao som de uma música de dubstep, além de variar a música quando melhorada.
Referencias
O que não pode faltar são referências. Você as encontrará em tudo quanto é lugar. Listarei aqui algumas que são conhecidas e outras que eu acabei notando enquanto jogava. Se você viu alguma referência que não foi listada, deixe nos comentários.
- No começo, você está com uma roupa que lembra o Master Chief, de Halo.
- Quando você está no foguete começa a tocar a músic do Aerosmith: I Don’t Want to Miss a Thing, relembrando o filme Armageddon.
- Em Taunt e Compliments há movimentos do Michael Jackson e aquela dança tosca do Will e Calrton.
- Ao atirar na porta da loja Let Pretend, você desce umas escadas e encontra uma minigun, arma de M.I.B.
- Outdoors que tem a cara dos aliens fazem referência a cartazes do alistamento militar americano, da luta feminista, entre outros.
- No resgate de Asha, você joga como se estivesse no Metal Gear Solid.
- Nas roupas você pode criar um personagem de Minecraft, a Lara Croft, Elvis, um Jedi, etc.
- Os romances são baseados em Mass Effect.
- O Boss e todos seus amigos estão presos em capsulas iguais em Matrix - the Animation, e você ainda deve fazer uma escolha entre uma porta azul e vermelha.
- Na casa branca, quando há a invasão dos aliens, você brinca de Space Invader com as naves.
- Existe uma missão chamada "Ghost in the Machine", obvia referencia ao nome Ghost in the Shell.
Minha Opinião
É um ótimo jogo descompromissado para se jogar quando está no tédio. Há tantas piadas e coisas engraçadas do início ao fim que você se diverte bastante por horas. Os poderes são bem divertidos e basicamente você vai substituir todos os meios de locomoção por eles, o que é uma pena, já que metade das coisas que você fazia no terceiro, se tornaram inúteis nesse título, mesmo que estejam lá para quem quiser utilizar, como andar de carro e customizá-los. Ao menos as armas continuam importantes para o jogo, já que nem sempre seus poderes poderão te salvar.
Ainda prefiro o três pela simplicidade e por ter muito mais personagens memoráveis que o quarto título, mas não tiro o mérito do jogo, já que é bastante divertido. Minha parte favorita foi a dos glitches propositais do game, que muitas vezes imaginava que era meu pc travando ou o console indo pras cucuias, mas era apenas parte do jogo.
A quantidade maior de cabelos e roupas me animou bastante. Gosto de ter muita opção na hora de criar minha personagem, e esse jogo tem de sobra. Usar um pouco a imaginação e construir o personagem que você tanto quer é muito mais fácil.
Mas senti falta de andar pela cidade e ter que enfrentar algo além dos aliens. Além dos personagens estarem bem menos participativos durante o gameplay. De qualquer forma, é um jogo que encerra a franquia, e talvez veremos algum outro jogo lançado nesse estilo com outros personagens, e também com outra história. Tem estúdio que sabe quando encerrar seus jogos.
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