É difícil eu jogar algo e jogar novamente logo após finalizá-lo, principalmente um cheio de escolhas, mas Life is Strange me intrigou tanto que eu tive jogar novamente para ver como cada decisão tomada, ou não tomada, afetava meu gameplay.
O jogo foi lançado em 5 episódios separados em 2015. Produzido pela Dontnod e distribuído pela Square Enix, foi lançado para PC, Xbox 360 e One, Playstation 3 e 4. É um jogo de aventura em que suas escolhas afetam a narrativa
História
Max é uma garota que acabou de completar 18 anos e conseguiu uma vaga no curso de fotografia da melhor faculdade de Arcadia Bay: a Academia Blackwell. Durante uma aula, Max acorda de um pesadelo, em que ela estava a caminho de um farol, enquanto uma tempestade acontecia. Depois da cobrança de seu professor por conta de suas atitudes em classe de aula, ela segue até o banheiro para lavar o rosto e acaba presenciando um crime, onde um garoto atira em uma menina de cabelos azuis. Por algum motivo, ela consegue voltar no tempo antes do crime acontecer, e utilizando seus estranhos poderes recém adquiridos, ela consegue salvar a garota, que mais tarde descobre ser sua melhor amiga de infância: Chloe.
A partir desse dia, Max precisa reatar a amizade com Chloe, ajudar suas novas amigas que estão com problemas na Academia, e ainda lidar com esses novos poderes e descobrir o porque isso aconteceu com ela. E para tudo isso, ela deve fazer escolha extremamente importantes que podem mudar o rumo da vida de todo mundo.
Sobre o jogo
Ele tem uma arte bonita e musicas maravilhosas que fazem cada momento do jogo ser especial. Os gráficos são um pouco puxados para o cartunesco, e as cores que compõe a palheta são bem vivas e coloridas. O visual dos personagens seguem alguns estilos estereotipados em suas vestimentas, seguindo desde adolescentes rebeldes a pessoas de cidades do interior, mas apesar disso, temos a sensação de que cada pessoa ali é unica. Outro detalhe é que o jogo tem em um de seus focos a fotografia, e fotos, cartazes e folhetos estarão espalhados pelo cenário, mas a peculiaridade fica no fato de que todos eles parecem pinturas digitais.
O jogo é feito de escolhas que podem mudar o destino dos personagens. Existem controvérsias sobre elas, pois já que o jogo foi lançado em episódios, existem muitas criticas, positivas e negativas, sobre as decisões da equipe de produção para o andamento do jogo. No inicio, o jogador sente as consequências de suas escolhas, percebe que deve tomar cuidado com o que vai fazer, mas quando se joga pela segunda vez, já sabendo das coisas que podem acontecer, você percebe que as diferentes escolhas não te levam muito para longe do script.
Você pode andar, correr, tirar fotos e mexer em algumas coisas, mas muito do que você fará será conversar. E conversar demais, mas é essa a proposta do jogo. Se você espera altas ações, pode esquecer. Ele é um jogo para ser assistido. Os poderes de voltar ao tempo se estendem apenas por alguns minutos, o suficiente para salvar alguma pessoa antes de acontecer algo com ela, mudar diálogos - importante para você poder ver todas as escolhas com calma -, se safar de encrencas e correr do perigo quando necessário.
E claro, a história do jogo é muito boa. Utilizando-se da teoria do caos, seguindo a ideia do efeito borboleta, ao mexer com o passado, muita coisa pode mudar no futuro, e seguir para rumos impensáveis. Aqueles que assistiram o filme Efeito Borboleta podem ter ideia do que pode acontecer em Life is Strange. Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo na vida de Max, e o jogo consegue equilibrar isso, sem exagerar para um lado, esquecer detalhes ou deixar pontas soltas. Em vários momentos o jogo irá lhe emocionar, fazer rir, ter raiva, etc.
Personagens
Inicialmente os personagens parecem clichês de filmes americanos adolescentes, com seus problemas comuns. Mas quanto mais a história avança, percebemos toda a complexidade que eles apresentam em sua transição entre a adolescência e o inicio da vida adulta. Max, apesar de ter seus problemas, consegue lidar com eles utilizando-se de seus poderes, mas como o resto das pessoas não podem ter o mesmo privilégio que ela, a garota tenta fazer o que pode para ajuda-los. Apesar disso, ela ainda tem medo, insegurança e incertezas sobre suas escolhas, muitas vezes ela se pergunta se escolheu corretamente sua decisão ou se deve voltar no tempo para muda-la.
Não só ela tem esse pensamento, mas o jogador também fica inseguro sobre suas decisões, então muitas vezes voltando varias vezes nos diálogos para saber como a situação se desenrolará caso escolha a outra opção. E o jogo lhe dá todo o tempo do mundo para isso.
Com seus poderes, Max tenta ajudar sua melhor amiga Chloe, que se mete em vários problema, e é por causa dela que a garota recebeu seus poderes. Chloe é uma garota com muitos problemas e que não sabe lidar bem com isso, principalmente pelas tragédias que aconteceram em seu passado. É uma pessoa que faz as coisas sem pensar muito nas consequências, e a unica pessoa que lhe importa é sua amiga desaparecida: Rachel.
A história se centra muito nessas duas, mas ainda há uma boa gama de outros personagens com os quais, no decorrer da história, acabamos nos importando. Como Kate, uma garota que está sofrendo bullying na faculdade por causa de um vídeo seu em uma das festas do clube Vortex. Ou Warren, um dos amigos que Max rapidamente fez, um garoto nerd que adora ciências e tem uma visível queda pela garota.
Há outros que podem ser odiaveis ou não dependendo da interação que fizer com eles. É o caso do segurança da escola David, ou de Victoria, uma das patricinhas da escolha que apesar de se achar adulta, ainda está agindo como se tivesse 15 anos. E especificamente Nathan será o personagem mais odiado da série. E todos eles possuem algum desenvolvimento dentro do jogo e não deixam a desejar.
Minha Opinião
Life is Strange tem uma ótima história, bons personagens e um bom sistema de escolhas e consequências, apesar do que acontece no ultimo capitulo dessa história. Para aqueles que gostam de jogos com menos ação e mais investigação, conversação e focado bastante em história, é muito recomendado.
O fator replay é alto, pois quando se joga pela primeira vez, muita coisa acaba passando despercebido, e numa segunda jogatina, o ritmo pode ser mais lento, mas muito mais aproveitado do que antes, e você percebe quantas cosias foram deixadas para trás apenas por falta de atenção.
Já falei sobre esse jogo em duas matérias distintas, uma sobre jogo que ajudam no seu inglês, e outra uma questão mais filosófica sobre viagem no tempo, porém, esta ultima contém spoilers, e recomendo que leiam apenas depois de jogar tanto Life is Strange e Bioshock Infinite.
História
Max é uma garota que acabou de completar 18 anos e conseguiu uma vaga no curso de fotografia da melhor faculdade de Arcadia Bay: a Academia Blackwell. Durante uma aula, Max acorda de um pesadelo, em que ela estava a caminho de um farol, enquanto uma tempestade acontecia. Depois da cobrança de seu professor por conta de suas atitudes em classe de aula, ela segue até o banheiro para lavar o rosto e acaba presenciando um crime, onde um garoto atira em uma menina de cabelos azuis. Por algum motivo, ela consegue voltar no tempo antes do crime acontecer, e utilizando seus estranhos poderes recém adquiridos, ela consegue salvar a garota, que mais tarde descobre ser sua melhor amiga de infância: Chloe.
A partir desse dia, Max precisa reatar a amizade com Chloe, ajudar suas novas amigas que estão com problemas na Academia, e ainda lidar com esses novos poderes e descobrir o porque isso aconteceu com ela. E para tudo isso, ela deve fazer escolha extremamente importantes que podem mudar o rumo da vida de todo mundo.
Sobre o jogo
Ele tem uma arte bonita e musicas maravilhosas que fazem cada momento do jogo ser especial. Os gráficos são um pouco puxados para o cartunesco, e as cores que compõe a palheta são bem vivas e coloridas. O visual dos personagens seguem alguns estilos estereotipados em suas vestimentas, seguindo desde adolescentes rebeldes a pessoas de cidades do interior, mas apesar disso, temos a sensação de que cada pessoa ali é unica. Outro detalhe é que o jogo tem em um de seus focos a fotografia, e fotos, cartazes e folhetos estarão espalhados pelo cenário, mas a peculiaridade fica no fato de que todos eles parecem pinturas digitais.
O jogo é feito de escolhas que podem mudar o destino dos personagens. Existem controvérsias sobre elas, pois já que o jogo foi lançado em episódios, existem muitas criticas, positivas e negativas, sobre as decisões da equipe de produção para o andamento do jogo. No inicio, o jogador sente as consequências de suas escolhas, percebe que deve tomar cuidado com o que vai fazer, mas quando se joga pela segunda vez, já sabendo das coisas que podem acontecer, você percebe que as diferentes escolhas não te levam muito para longe do script.
Você pode andar, correr, tirar fotos e mexer em algumas coisas, mas muito do que você fará será conversar. E conversar demais, mas é essa a proposta do jogo. Se você espera altas ações, pode esquecer. Ele é um jogo para ser assistido. Os poderes de voltar ao tempo se estendem apenas por alguns minutos, o suficiente para salvar alguma pessoa antes de acontecer algo com ela, mudar diálogos - importante para você poder ver todas as escolhas com calma -, se safar de encrencas e correr do perigo quando necessário.
E claro, a história do jogo é muito boa. Utilizando-se da teoria do caos, seguindo a ideia do efeito borboleta, ao mexer com o passado, muita coisa pode mudar no futuro, e seguir para rumos impensáveis. Aqueles que assistiram o filme Efeito Borboleta podem ter ideia do que pode acontecer em Life is Strange. Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo na vida de Max, e o jogo consegue equilibrar isso, sem exagerar para um lado, esquecer detalhes ou deixar pontas soltas. Em vários momentos o jogo irá lhe emocionar, fazer rir, ter raiva, etc.
Personagens
Inicialmente os personagens parecem clichês de filmes americanos adolescentes, com seus problemas comuns. Mas quanto mais a história avança, percebemos toda a complexidade que eles apresentam em sua transição entre a adolescência e o inicio da vida adulta. Max, apesar de ter seus problemas, consegue lidar com eles utilizando-se de seus poderes, mas como o resto das pessoas não podem ter o mesmo privilégio que ela, a garota tenta fazer o que pode para ajuda-los. Apesar disso, ela ainda tem medo, insegurança e incertezas sobre suas escolhas, muitas vezes ela se pergunta se escolheu corretamente sua decisão ou se deve voltar no tempo para muda-la.
Não só ela tem esse pensamento, mas o jogador também fica inseguro sobre suas decisões, então muitas vezes voltando varias vezes nos diálogos para saber como a situação se desenrolará caso escolha a outra opção. E o jogo lhe dá todo o tempo do mundo para isso.
Com seus poderes, Max tenta ajudar sua melhor amiga Chloe, que se mete em vários problema, e é por causa dela que a garota recebeu seus poderes. Chloe é uma garota com muitos problemas e que não sabe lidar bem com isso, principalmente pelas tragédias que aconteceram em seu passado. É uma pessoa que faz as coisas sem pensar muito nas consequências, e a unica pessoa que lhe importa é sua amiga desaparecida: Rachel.
A história se centra muito nessas duas, mas ainda há uma boa gama de outros personagens com os quais, no decorrer da história, acabamos nos importando. Como Kate, uma garota que está sofrendo bullying na faculdade por causa de um vídeo seu em uma das festas do clube Vortex. Ou Warren, um dos amigos que Max rapidamente fez, um garoto nerd que adora ciências e tem uma visível queda pela garota.
Há outros que podem ser odiaveis ou não dependendo da interação que fizer com eles. É o caso do segurança da escola David, ou de Victoria, uma das patricinhas da escolha que apesar de se achar adulta, ainda está agindo como se tivesse 15 anos. E especificamente Nathan será o personagem mais odiado da série. E todos eles possuem algum desenvolvimento dentro do jogo e não deixam a desejar.
Minha Opinião
Life is Strange tem uma ótima história, bons personagens e um bom sistema de escolhas e consequências, apesar do que acontece no ultimo capitulo dessa história. Para aqueles que gostam de jogos com menos ação e mais investigação, conversação e focado bastante em história, é muito recomendado.
O fator replay é alto, pois quando se joga pela primeira vez, muita coisa acaba passando despercebido, e numa segunda jogatina, o ritmo pode ser mais lento, mas muito mais aproveitado do que antes, e você percebe quantas cosias foram deixadas para trás apenas por falta de atenção.
Já falei sobre esse jogo em duas matérias distintas, uma sobre jogo que ajudam no seu inglês, e outra uma questão mais filosófica sobre viagem no tempo, porém, esta ultima contém spoilers, e recomendo que leiam apenas depois de jogar tanto Life is Strange e Bioshock Infinite.