Particularmente eu não gosto de quadrinhos americanos. Não sei exatamente o que me desagrada nesse estilo de fazer história: talvez seja a arte que tenta ser realista, ou a colorização, ou os enquadramentos. Não sei. Mas sei que por causa disso eu li poucas HQs na minha vida. A maioria eram edições fechadas de histórias de super heróis como a clássica Piada Mortal ou aquele quadrinho do Homem Aranha após o ataque das torres gêmeas. Tentei me aventurar lendo Sandman, e apesar de ter achado interessante, eu perdi os arquivos quando meu computador deu problemas.
Recentemente achei uma HQ que me interessou, li até onde foi publicada, e também re-li uma outra cuja história achei igualmente interessante. Apresento a vocês Coffin Hill e Crossed.
Coffin Hill
Eve Coffin é uma ex-policial e uma bruxa. Aos 15 anos de idade, Eve e suas duas amigas fizeram um ritual de magia negra na floresta de Coffin Hill, e um desastre aconteceu. Dez anos após o ocorrido, Eve está envolvida em uma investigação policial a procura do serial killer que está matando garotas nas redondezas. Mas sua carreira termina quando leva um tiro, se tornando uma celebridade sem querer.
Depois do incidente, Eve volta para Coffin Hill, o lar de sua família, construída por uma bruxa que fugiu de Salem na época das forcas. Porém percebe que, seja lá que forças que ela libertou quando era adolescente, algo continua rondando pela cidade, e muitas crianças estão desaparecendo, assim como muitas mortes e assassinatos ocorrendo. Agora Eve precisa descobrir o que foi que ela libertou naquela época, resolver os problemas que está ocorrendo em sua cidade natal e voltar a flertar com o ocultismo.
Escrito em 2013 por Caitlin Kittredge e desenhado por Inaki Miranda, pelo selo da Vertigo, está em andamento, e está sendo lançado no Brasil pela Panini Comics. A HQ tem uma boa história, ela é envolvente e bem construída. Não tem muito mistério ou surpresa, uma vez que boa parte está relacionado a bruxas e magias, mas ela consegue te prender por curiosidade de saber o que vai acontecer nos próximos capítulos.
A arte é mediana, algumas cenas saem estranhas, sejam rostos ou corpos em geral, mas nada que me desmotivou de ler. Eve é uma personagem com visual gótico, típico desse tipo de história. É rebelde e tenta ajudar as pessoas ao seu redor no que puder. Sabe dos problemas que o uso da bruxaria traz para as pessoas e por isso evita aprimorar seus poderes para que eles não a consumam, e consegue se manter racional nos piores momentos da vida. No entanto, os personagens em si não são desenvolvidos profundamente, apenas os que são de interesse para a trama.
Posso dizer que é uma boa HQ, alguns momentos são pesados, mas nada que vá realmente chocar. Não que você precise acreditar nisso vim de alguém que viu Mnemosine e não se impressionou. Se você gosta de histórias sobrenaturais, essa é uma boa pedida de leitura.
Crossed
Um apocalipse zumbi por si só já é terrível. Zumbis são aquelas pessoas mortas que voltaram a vida, independente do procedimento utilizado para isso acontecer. São seres irracionais, que matam na mordida ou infectam os que estão sãos, os fazendo virar um deles. Porém, em Crossed, essas pessoas não estão mortas, estão raciocinando, e possuem uma cruz feita pela erupção cutânea no meio de seu rosto, indicando que ele está infectado por algum tipo de vírus. Pessoas normais que, após uma mordida, arranhão ou contato com fluidos corporais, ficaram loucas, viraram psicopatas cruéis que querem realizar seus desejos mais obscuros.
A história centra-se em um grupo que está tentando fugir desses psicopatas, indo para o Alasca, imaginando que lá seria o lugar menos perigoso para ficarem até toda essa epidemia passar. O problema não será somente enfrentar essas pessoas ou evitar se transformar em um deles, mas também será enfrentar o psicológico abalado por esse traumático evento, já que vários dos sobreviventes viram seus entes queridos morrendo brutalmente ou se transformando em loucos.
Escrito em 2008 por Garth Ennis e desenhado por Jacen Burrows, é uma história extremamente pesada, com mortes violentíssimas, estupros e outras bizarrices. A trama não tem nada de inovadora, já que estamos acostumados com histórias de sobreviventes de apocalipses "zumbis", na qual companhamos a sua trajetória até a suposta salvação. O destaque fica mesmo para os inimigos e as coisas que fazem, pois por raciocinarem, eles formam grupos dos mais diversos tipos, e torcemos para que os sobreviventes não caia em suas mãos e sofram as mais diversas atrocidades e violações em seus corpos antes de morrerem. E a arte é bem feita,
Crossed possui mais três títulos: Family Values, Psychopath, escrito por outras pessoas, e Badlands, dos autores originais. Não cheguei a lê-los, mas fica aqui a dica caso alguém encontre esses títulos por ai.
Não é uma HQ para qualquer um, porque ao contrário da anterior, essa choca pela sua violência. Apenas indico se você gosta de histórias pesadas, caso contrário, passe longe. Eu tenho certa anestesia para esse tipo de conteúdo, o importante para mim é não envolver fantasmas.
Coffin Hill
Eve Coffin é uma ex-policial e uma bruxa. Aos 15 anos de idade, Eve e suas duas amigas fizeram um ritual de magia negra na floresta de Coffin Hill, e um desastre aconteceu. Dez anos após o ocorrido, Eve está envolvida em uma investigação policial a procura do serial killer que está matando garotas nas redondezas. Mas sua carreira termina quando leva um tiro, se tornando uma celebridade sem querer.
Depois do incidente, Eve volta para Coffin Hill, o lar de sua família, construída por uma bruxa que fugiu de Salem na época das forcas. Porém percebe que, seja lá que forças que ela libertou quando era adolescente, algo continua rondando pela cidade, e muitas crianças estão desaparecendo, assim como muitas mortes e assassinatos ocorrendo. Agora Eve precisa descobrir o que foi que ela libertou naquela época, resolver os problemas que está ocorrendo em sua cidade natal e voltar a flertar com o ocultismo.
Escrito em 2013 por Caitlin Kittredge e desenhado por Inaki Miranda, pelo selo da Vertigo, está em andamento, e está sendo lançado no Brasil pela Panini Comics. A HQ tem uma boa história, ela é envolvente e bem construída. Não tem muito mistério ou surpresa, uma vez que boa parte está relacionado a bruxas e magias, mas ela consegue te prender por curiosidade de saber o que vai acontecer nos próximos capítulos.
A arte é mediana, algumas cenas saem estranhas, sejam rostos ou corpos em geral, mas nada que me desmotivou de ler. Eve é uma personagem com visual gótico, típico desse tipo de história. É rebelde e tenta ajudar as pessoas ao seu redor no que puder. Sabe dos problemas que o uso da bruxaria traz para as pessoas e por isso evita aprimorar seus poderes para que eles não a consumam, e consegue se manter racional nos piores momentos da vida. No entanto, os personagens em si não são desenvolvidos profundamente, apenas os que são de interesse para a trama.
Posso dizer que é uma boa HQ, alguns momentos são pesados, mas nada que vá realmente chocar. Não que você precise acreditar nisso vim de alguém que viu Mnemosine e não se impressionou. Se você gosta de histórias sobrenaturais, essa é uma boa pedida de leitura.
Crossed
Um apocalipse zumbi por si só já é terrível. Zumbis são aquelas pessoas mortas que voltaram a vida, independente do procedimento utilizado para isso acontecer. São seres irracionais, que matam na mordida ou infectam os que estão sãos, os fazendo virar um deles. Porém, em Crossed, essas pessoas não estão mortas, estão raciocinando, e possuem uma cruz feita pela erupção cutânea no meio de seu rosto, indicando que ele está infectado por algum tipo de vírus. Pessoas normais que, após uma mordida, arranhão ou contato com fluidos corporais, ficaram loucas, viraram psicopatas cruéis que querem realizar seus desejos mais obscuros.
A história centra-se em um grupo que está tentando fugir desses psicopatas, indo para o Alasca, imaginando que lá seria o lugar menos perigoso para ficarem até toda essa epidemia passar. O problema não será somente enfrentar essas pessoas ou evitar se transformar em um deles, mas também será enfrentar o psicológico abalado por esse traumático evento, já que vários dos sobreviventes viram seus entes queridos morrendo brutalmente ou se transformando em loucos.
Escrito em 2008 por Garth Ennis e desenhado por Jacen Burrows, é uma história extremamente pesada, com mortes violentíssimas, estupros e outras bizarrices. A trama não tem nada de inovadora, já que estamos acostumados com histórias de sobreviventes de apocalipses "zumbis", na qual companhamos a sua trajetória até a suposta salvação. O destaque fica mesmo para os inimigos e as coisas que fazem, pois por raciocinarem, eles formam grupos dos mais diversos tipos, e torcemos para que os sobreviventes não caia em suas mãos e sofram as mais diversas atrocidades e violações em seus corpos antes de morrerem. E a arte é bem feita,
Crossed possui mais três títulos: Family Values, Psychopath, escrito por outras pessoas, e Badlands, dos autores originais. Não cheguei a lê-los, mas fica aqui a dica caso alguém encontre esses títulos por ai.
Não é uma HQ para qualquer um, porque ao contrário da anterior, essa choca pela sua violência. Apenas indico se você gosta de histórias pesadas, caso contrário, passe longe. Eu tenho certa anestesia para esse tipo de conteúdo, o importante para mim é não envolver fantasmas.