As vezes as empresas acertam, as vezes elas erram, principalmente quando se trata de séries grandes e multimidia. Dragon Age Inquisition é o tipo de jogo que acerta por um lado mas erra no outro, o que é de se esperar levando em conta que os títulos anteriores dividiram opiniões.
Terceiro título da série Dragon Age, Inquisition foi lançado no final de 2014 pela Bioware, para PC, Xbox 360 e One, e Playstation 3 e 4, e tem legendas em português.
História
Você se vê dentro do Imaterial, lugar onde os demônios residem. Com a ajuda de um espirito, você sai de lá, mas é presa pela Igreja, acusada de destruir a capela e matar a Divina. Cassandra e Leliana te interrogam sobre uma marca em sua mão direita, algo parecido com as fendas, buracos enormes que estão abertos no céu e trazendo os demônios do Imaterial para o mundo.
Essas fendas foram abertas recentemente, principalmente depois da morte da Divina. Mas a sua mão é a salvação. Ela tem o poder de fechar as fendas. Com isso, Cassandra percebe que está na hora de reerguer a Inquisição, uma instituição antiga que surge quando o mundo mais precisa para defende-lo do Imaterial.
Todos acreditam que você é a(o) Arauto de Andraste, a profeta cujo ensinamentos construiu a Chantria e toda a base religiosa de Thedas, e que agora está aqui para salvar o mundo e descobrir o que aconteceu com a Divina.
Mecânicas do Jogo
Como é um jogo para duas gerações diferentes, ele não tem nada de inovador na questão gráfica. Seus gráficos estão na média dos demais jogos que a Bioware produz. Apesar das personagens terem mais expressões faciais, elas são muito mecânicas, assim como a movimentação.
Seu controle é simplificado, e agora temos a opção de pular que não havia nos anteriores. Seu sistema de habilidades é igual ao usado em DA Origins, sendo limitadas a apenas algumas que você deve escolher de suas árvores de especialização. Enquanto no jogo anterior, DA II, se você jogasse no computador teria uma enorme vantagem por poder encher a barra de habilidades com todas as que você tem, aqui ele age igual aos consoles. Apenas o suficiente para preencher os números do teclado.
Em DA Inquisition não é necessário colocar pontos em seus atributos, o jogo faz a distribuição automaticamente, então esqueça tudo aquilo que você aprendeu em Origins sobre habilidades de veneno, carisma, etc, ou então em quais atributos colocar seus pontos para melhorar seu personagem como no II. Aqui você apenas se preocupa em que arvore deseja como especialização para cada personagem. E mesmo que você faça combinações erradas de especialização, pode utilizar um item que as reseta para escolher uma mais interessante. Nesse aspecto, o jogo se tornou muito mais fácil., imagino que seja para dar enfase a história, sem que o jogador se preocupe em montar sua personagem da melhor forma para enfrentar os próximos perigos.
Mas enquanto para que sua personagem fique forte basta passar de nível, para que seus equipamentos, armas e poções fiquem fortes, você precisa coletar metais, plantas e couro, ou seja, se você quer que seus personagens tenham equipamentos descentes, deve passar horas andando pelos mapas a procura dos materiais para então melhora-los na forja. Claro que é possível utilizar a mesa de guerra para obter alguns materiais, mas é uma quantidade muito menor do que pegando por si mesmo nos mapas do jogo.
As batalhas continuam com o mesmo sistema dos jogos anteriores, onde você pode escolher tanto lutar de forma tática, pausando o jogo e posicionando seus personagens, administrando seus recursos e poderes ou apenas controlar um personagem em tempo real, deixando com que a programação - que pode ser customizada - das outras personagens atuem por si só. No quesito de encontros, você pode ver os inimigos de longe, podendo desviar ou ir para batalha, e simplesmente correr para longe faz com que eles parem de atacar. Mesmo que seus companheiros morram, se uma das personagens fugir e a batalha acabar, os outros revivem.
O mundo não é aberto. Ele é dividido por mapas que podem ser acessados pela mesa de guerra, um sistema interessante de fazer missões diplomáticas cronometradas. Aqui apenas os npcs da mesa é que resolvem os problemas, e cada um deles tem seu modo de agir, o que pode garantir boas, más ou nenhuma influencia sobre outras pessoas, nobres ou grupos. Cada um dos territórios fechados e grande e tem uma boa distribuição de inimigos, além de serem bonitos e darem o clima certo. Caso esteja no deserto, sentirá como aquele lugar não tem muita vida, quase uma caminhada solitária por entre as dunas, ou então ao caminhada entre as árvores das florestas, vai avistar diversos animais selvagens vivendo suas vidas.
Personagens e Classes
Além de humano, elfo e anão, a personagem principal também pode ser um Tal-Vashoth. Para aqueles que não conhecem, é a raça predominante do Qun, humanos altos e fortes com chifres, e seu personagem é alguém que abandonou a cultura. As classes disponíveis são guerreiro, ladino e mago, e apenas os anões tem a restrição de não poderem ser magos, já que os anões de DA não tem contato com o Imaterial, a fonte da magia. As escolhas iniciais vão ter influencias durante a trama, seja na história principal, seja no romance escolhido, seja na forma como as pessoas te vêem. Um exemplo é o personagem Solas, que ignora avanços românticos de personagens que não forem elfas. Outro é que ao se envolver em problemas da nobreza, ser mago o fará perder pontos, já que as pessoas tem uma desconfiança de magia no cenário.
A criação não é a unica coisa que fará diferença. Durante a história o jogador deverá fazer escolhas, sejam coisas simples como convencer alguém a entrar para a inquisição, julgar as pessoas ou coisa que pode mudar o rumo da história, e isso se reflete na confiança que seus amigos terão com você. Nem todas as escolhas, respostas e atitudes agradarão a todos. O que, de certa forma, pode fazer com que você manipule o jogo a seu favor, mesmo que você não queira escolher tal decisão. Conversando com seus companheiros e prestando atenção em como cada um se comporta perante cada resposta, você sacará o que cada um quer ouvir, e escolherá as opções que agrada aquele personagem, e não o que talvez você realmente pensa sobre. A ideia de que suas atitudes influenciam no que as personagens pensam de você é muito boa, mas quando o jogo avisa que tal atitude desagrada aquele companheiro, você acaba se sentindo preso em tentar agrada-lo para que ele não saia de seu grupo, ao menos na primeira jogada.
E assim, como uma folha de papel, a(o) Arauto de Andraste será criada durante o jogo. Sua personalidade, seu jeito de agir perante as situações. Apenas no inicio e conversando com seus companheiros é que você constrói um pouco do passado, mas nada que vá realmente influenciar o resto da história. O brilho fica para os seus companheiros.
Dragon Age Inquisition traz de volta vários personagens dos jogos anteriores, como Cassandra,
Varric, Leliana e outras figurinhas carimbadas. Mas apenas Varric e Cassandra estarão em sua equipe, os outros lhe darão assistências. Porém, os novos companheiros não ficam atrás dos já conhecidos. Todos eles são bem trabalhos, tem conflitos, problemas, coisas do passado que voltam para perturba-los, mas também ajudam a Arauto dando sua opinião.
A relação entre eles também é bem construída. Alguns não gostam das atitudes de outros, as vezes eles fazem piadinhas entre eles, se questionam sobre seus passados, entre outras interações que acontecem enquanto caminham pelo mapa.
E sobre a questão de relacionamento, DA Inquisition segue os mesmos passos de Origins, com mais opções, de certa forma. Existem personagens heterossexuais, homossexuais e bissexuais, assim como existe certas preferencia como Solas que só gosta de elfas, Cullen que não gosta de anãs e tal-vashoths, por exemplo. Assim como em DA II, aparecerão corações para escolher flertar com seus futuros romances, e, dependendo da sexualidade, o personagem pode desgostar da atitude da Arauto.
Considerações Finais
O ponto alto do jogo é sua história. Ainda que seja clichê, com a história de alguém escolhido por um deus para salvar o mundo de um vilão terrível, o jeito que ela é contada, a construção das personagens e as influencias que cada atitude traz fazem com que ela seja ótima.
Não há nada de inovador em seu gameplay. A mecânica de escolhas tem seu lado positivo e negativo, mas algo que me chamou atenção foi que mesmo fazendo as coisas por um caminho, você pode fazer a conclusão ser completamente oposta ao que aconteceu até ali. Um exemplo seria a história de Cole: ele é um espirito do Imaterial que se materializou no mundo em forma de um jovem, e a todo momento ele fica perdido entre o que ele era e o que ele se tornou. Mesmo que você siga durante toda sua história influenciando-o para o caminho da humanidade, na escolha final você pode fazer ele ir totalmente para o lado espiritual, contradizendo todo o desenvolvimento. Infelizmente o jogo deixa nas suas mãos algo que poderia ser solucionado apenas pelas opções escolhidas antes.
O multiplayer é interessante. Jogando com outros jogadores, o grupo precisa ser unido para atravessar todo o mapa e concluir sua tarefa. Caso nenhum dos jogadores compreenda o que o outro esteja falando, ou então não exista possibilidade de jogar com amigos, podem existir problemas. O multiplayer é feito pelos jogadores, se a partida foi boa, foi porque todos cooperaram, se foi ruim, foi a falta da cooperação que levou ao fracasso. As partidas são demoradas e não adianta querer correr na frente achando que chegando ao final tudo acaba. Isso só fará com que o grupo todo se ferre e o jogo termine por ali.
A musica é maravilhosa, ajudando a construir o clima. A dublagem é ótima e as personagens possuem o sotaque de sua região: percebemos muito bem que Josephine possui um sotaque francês, ou que Cassandra tem um sotaque mais forte e arranhado. E vem legendado em português.
De todo modo, Dragon Age Inquisition é um ótimo RPG, apesar das falhas evidentes de jogabilidade descritas anteriormente. É um que pela quantidade de decisões e romances, torna o replay indispensável. Como se isso fosse pouco, a Bioware disponibilizou uma linha do tempo que pode ser feita pelo site Dragon Age Keep, onde as decisões dos jogos anteriores influenciarão no Inquisition, aumentando ainda mais o fator replay. Essas decisões podem ser criadas mesmo não tendo jogado nenhum dos jogos anteriores, pois o DA Keep explica em detalhes as mais importantes do universo do jogo. Como curiosidade, o site foi criado por causa de compatibilidade, uma vez que o Origins e o II foram jogos de Playstation 3 e Xbox 360, e o Inquisition serve tanto para eles, quanto para PS4 e Xbox One.
Você se vê dentro do Imaterial, lugar onde os demônios residem. Com a ajuda de um espirito, você sai de lá, mas é presa pela Igreja, acusada de destruir a capela e matar a Divina. Cassandra e Leliana te interrogam sobre uma marca em sua mão direita, algo parecido com as fendas, buracos enormes que estão abertos no céu e trazendo os demônios do Imaterial para o mundo.
Essas fendas foram abertas recentemente, principalmente depois da morte da Divina. Mas a sua mão é a salvação. Ela tem o poder de fechar as fendas. Com isso, Cassandra percebe que está na hora de reerguer a Inquisição, uma instituição antiga que surge quando o mundo mais precisa para defende-lo do Imaterial.
Todos acreditam que você é a(o) Arauto de Andraste, a profeta cujo ensinamentos construiu a Chantria e toda a base religiosa de Thedas, e que agora está aqui para salvar o mundo e descobrir o que aconteceu com a Divina.
Mecânicas do Jogo
Como é um jogo para duas gerações diferentes, ele não tem nada de inovador na questão gráfica. Seus gráficos estão na média dos demais jogos que a Bioware produz. Apesar das personagens terem mais expressões faciais, elas são muito mecânicas, assim como a movimentação.
Seu controle é simplificado, e agora temos a opção de pular que não havia nos anteriores. Seu sistema de habilidades é igual ao usado em DA Origins, sendo limitadas a apenas algumas que você deve escolher de suas árvores de especialização. Enquanto no jogo anterior, DA II, se você jogasse no computador teria uma enorme vantagem por poder encher a barra de habilidades com todas as que você tem, aqui ele age igual aos consoles. Apenas o suficiente para preencher os números do teclado.
Em DA Inquisition não é necessário colocar pontos em seus atributos, o jogo faz a distribuição automaticamente, então esqueça tudo aquilo que você aprendeu em Origins sobre habilidades de veneno, carisma, etc, ou então em quais atributos colocar seus pontos para melhorar seu personagem como no II. Aqui você apenas se preocupa em que arvore deseja como especialização para cada personagem. E mesmo que você faça combinações erradas de especialização, pode utilizar um item que as reseta para escolher uma mais interessante. Nesse aspecto, o jogo se tornou muito mais fácil., imagino que seja para dar enfase a história, sem que o jogador se preocupe em montar sua personagem da melhor forma para enfrentar os próximos perigos.
Mas enquanto para que sua personagem fique forte basta passar de nível, para que seus equipamentos, armas e poções fiquem fortes, você precisa coletar metais, plantas e couro, ou seja, se você quer que seus personagens tenham equipamentos descentes, deve passar horas andando pelos mapas a procura dos materiais para então melhora-los na forja. Claro que é possível utilizar a mesa de guerra para obter alguns materiais, mas é uma quantidade muito menor do que pegando por si mesmo nos mapas do jogo.
As batalhas continuam com o mesmo sistema dos jogos anteriores, onde você pode escolher tanto lutar de forma tática, pausando o jogo e posicionando seus personagens, administrando seus recursos e poderes ou apenas controlar um personagem em tempo real, deixando com que a programação - que pode ser customizada - das outras personagens atuem por si só. No quesito de encontros, você pode ver os inimigos de longe, podendo desviar ou ir para batalha, e simplesmente correr para longe faz com que eles parem de atacar. Mesmo que seus companheiros morram, se uma das personagens fugir e a batalha acabar, os outros revivem.
O mundo não é aberto. Ele é dividido por mapas que podem ser acessados pela mesa de guerra, um sistema interessante de fazer missões diplomáticas cronometradas. Aqui apenas os npcs da mesa é que resolvem os problemas, e cada um deles tem seu modo de agir, o que pode garantir boas, más ou nenhuma influencia sobre outras pessoas, nobres ou grupos. Cada um dos territórios fechados e grande e tem uma boa distribuição de inimigos, além de serem bonitos e darem o clima certo. Caso esteja no deserto, sentirá como aquele lugar não tem muita vida, quase uma caminhada solitária por entre as dunas, ou então ao caminhada entre as árvores das florestas, vai avistar diversos animais selvagens vivendo suas vidas.
Personagens e Classes
Além de humano, elfo e anão, a personagem principal também pode ser um Tal-Vashoth. Para aqueles que não conhecem, é a raça predominante do Qun, humanos altos e fortes com chifres, e seu personagem é alguém que abandonou a cultura. As classes disponíveis são guerreiro, ladino e mago, e apenas os anões tem a restrição de não poderem ser magos, já que os anões de DA não tem contato com o Imaterial, a fonte da magia. As escolhas iniciais vão ter influencias durante a trama, seja na história principal, seja no romance escolhido, seja na forma como as pessoas te vêem. Um exemplo é o personagem Solas, que ignora avanços românticos de personagens que não forem elfas. Outro é que ao se envolver em problemas da nobreza, ser mago o fará perder pontos, já que as pessoas tem uma desconfiança de magia no cenário.
A criação não é a unica coisa que fará diferença. Durante a história o jogador deverá fazer escolhas, sejam coisas simples como convencer alguém a entrar para a inquisição, julgar as pessoas ou coisa que pode mudar o rumo da história, e isso se reflete na confiança que seus amigos terão com você. Nem todas as escolhas, respostas e atitudes agradarão a todos. O que, de certa forma, pode fazer com que você manipule o jogo a seu favor, mesmo que você não queira escolher tal decisão. Conversando com seus companheiros e prestando atenção em como cada um se comporta perante cada resposta, você sacará o que cada um quer ouvir, e escolherá as opções que agrada aquele personagem, e não o que talvez você realmente pensa sobre. A ideia de que suas atitudes influenciam no que as personagens pensam de você é muito boa, mas quando o jogo avisa que tal atitude desagrada aquele companheiro, você acaba se sentindo preso em tentar agrada-lo para que ele não saia de seu grupo, ao menos na primeira jogada.
E assim, como uma folha de papel, a(o) Arauto de Andraste será criada durante o jogo. Sua personalidade, seu jeito de agir perante as situações. Apenas no inicio e conversando com seus companheiros é que você constrói um pouco do passado, mas nada que vá realmente influenciar o resto da história. O brilho fica para os seus companheiros.
Dragon Age Inquisition traz de volta vários personagens dos jogos anteriores, como Cassandra,
Varric, Leliana e outras figurinhas carimbadas. Mas apenas Varric e Cassandra estarão em sua equipe, os outros lhe darão assistências. Porém, os novos companheiros não ficam atrás dos já conhecidos. Todos eles são bem trabalhos, tem conflitos, problemas, coisas do passado que voltam para perturba-los, mas também ajudam a Arauto dando sua opinião.
A relação entre eles também é bem construída. Alguns não gostam das atitudes de outros, as vezes eles fazem piadinhas entre eles, se questionam sobre seus passados, entre outras interações que acontecem enquanto caminham pelo mapa.
E sobre a questão de relacionamento, DA Inquisition segue os mesmos passos de Origins, com mais opções, de certa forma. Existem personagens heterossexuais, homossexuais e bissexuais, assim como existe certas preferencia como Solas que só gosta de elfas, Cullen que não gosta de anãs e tal-vashoths, por exemplo. Assim como em DA II, aparecerão corações para escolher flertar com seus futuros romances, e, dependendo da sexualidade, o personagem pode desgostar da atitude da Arauto.
Considerações Finais
O ponto alto do jogo é sua história. Ainda que seja clichê, com a história de alguém escolhido por um deus para salvar o mundo de um vilão terrível, o jeito que ela é contada, a construção das personagens e as influencias que cada atitude traz fazem com que ela seja ótima.
Não há nada de inovador em seu gameplay. A mecânica de escolhas tem seu lado positivo e negativo, mas algo que me chamou atenção foi que mesmo fazendo as coisas por um caminho, você pode fazer a conclusão ser completamente oposta ao que aconteceu até ali. Um exemplo seria a história de Cole: ele é um espirito do Imaterial que se materializou no mundo em forma de um jovem, e a todo momento ele fica perdido entre o que ele era e o que ele se tornou. Mesmo que você siga durante toda sua história influenciando-o para o caminho da humanidade, na escolha final você pode fazer ele ir totalmente para o lado espiritual, contradizendo todo o desenvolvimento. Infelizmente o jogo deixa nas suas mãos algo que poderia ser solucionado apenas pelas opções escolhidas antes.
O multiplayer é interessante. Jogando com outros jogadores, o grupo precisa ser unido para atravessar todo o mapa e concluir sua tarefa. Caso nenhum dos jogadores compreenda o que o outro esteja falando, ou então não exista possibilidade de jogar com amigos, podem existir problemas. O multiplayer é feito pelos jogadores, se a partida foi boa, foi porque todos cooperaram, se foi ruim, foi a falta da cooperação que levou ao fracasso. As partidas são demoradas e não adianta querer correr na frente achando que chegando ao final tudo acaba. Isso só fará com que o grupo todo se ferre e o jogo termine por ali.
A musica é maravilhosa, ajudando a construir o clima. A dublagem é ótima e as personagens possuem o sotaque de sua região: percebemos muito bem que Josephine possui um sotaque francês, ou que Cassandra tem um sotaque mais forte e arranhado. E vem legendado em português.
De todo modo, Dragon Age Inquisition é um ótimo RPG, apesar das falhas evidentes de jogabilidade descritas anteriormente. É um que pela quantidade de decisões e romances, torna o replay indispensável. Como se isso fosse pouco, a Bioware disponibilizou uma linha do tempo que pode ser feita pelo site Dragon Age Keep, onde as decisões dos jogos anteriores influenciarão no Inquisition, aumentando ainda mais o fator replay. Essas decisões podem ser criadas mesmo não tendo jogado nenhum dos jogos anteriores, pois o DA Keep explica em detalhes as mais importantes do universo do jogo. Como curiosidade, o site foi criado por causa de compatibilidade, uma vez que o Origins e o II foram jogos de Playstation 3 e Xbox 360, e o Inquisition serve tanto para eles, quanto para PS4 e Xbox One.
Fique com nossa série de vídeos trazendo o gameplay desse jogo: