Muitos utilizam o RPG Maker para fazer joguinhos. Alguns são tão bem feitos que conquistam fãs pelo mundo, como é o exemplo de Ib e To the Moon. Porém, tem jogos que apesar de terem uma boa premissa, se mostram ruins, seja em sua mecânica, seja no desenrolar da história. Hoje apresentaremos três desses jogos, com link para a playlist deles em nosso canal:
Você mora numa vila protegida por uma divindade, e é responsável por fazer a oferenda. Mas algo dá errado, e a cidade começa a ser atacada por criaturas estranhas e assustadoras. Agora você deve descobrir exatamente o que aconteceu de errado, e fugir antes que uma dessas aberrações te pegue.
Akemi tem uma história ok, mas com muitos problemas no desenvolvimento e nos puzzles. Logo os sustos se tornam extremamente previsíveis, e o jumpscare como elemento de terror é bem chato. Além disso, muitos trechos exigem uma ordem de ações para que você não morra, o que acaba por deixar as coisas massantes. E para entrar em portas, você tem que apertar o Z, o que pode tornar as perseguições do jogo um pouco chatas, com mortes por puro descuido.
Ao menos você tem dois finais no jogo. O problema é ter que jogar ele inteiro outra vez para ver o segundo.
Sua amiga ouve boatos de uma mansão nos arredores da cidade que é mal assombrada. Ela te chama para investigar o local, mas você acha muito perigoso e diz para que ela se aquiete. Ignorando seus conselhos, a menina se enfia na mansão e some. Agora, resta a você, Abe Marisa, resgatar a cabeça de vento de sua amiga. O problema é que algo estranho está rondando aquele lugar, e parece ser bem perigoso.
Com uma premissa de joguinho de terror, Sukutte vai para outro lado e segue para um jogo de perseguição, puzzles e personagens horríveis. O jogo é totalmente linear, com apenas um final. Não há muito mistério a ser descoberto, e em poucos minutos de jogo você já sabe quem está rondando o local. Muitos puzzles são chatos, a grande maioria é apenas pegar uma chave para pegar outra chave e assim abrir a passagem para prosseguir no jogo, e isso quando o puzzle não é algo tão estranho que a solução parece completamente aleatória, te fazendo enroscar e ter que procurar um tutorial.
O jogo é curto, tem uma hora no máximo, isso quando você não fica preso em alguma parte. Muitas vezes acaba sendo uma comédia por causa dos personagens mal desenhados e das situações idiotas em que eles se metem. Ao menos pode garantir algumas risadas. Tem uma continuação que explica sobre a origem do monstro, que dura cerca de 10 minutos.
Irene
Você acorda em sua antiga casa, e seus brinquedos não só ganharam vida como parecem estar servindo a uma força maligna que quer te prender na escuridão, coisa que aparentemente você também deseja. Por sorte, há aqueles poucos que não querem permitir que você se feche, e desejam te ver vivendo uma vida plena e feliz. A história do jogo é bem feita, e mesmo os dialogos são interessantes. O problema é o sistema.
Irene usa o clássico sistema de batalha de RPG, com níveis, lutas por turno, danos, magias e cura. Mas o sistema do jogo é totalmente desbalanceado: seus ataques fisicos e os da fadinha que te acompanha não valem de nada, sempre dando 0 de dano. Apenas suas magias causam dano, e com pouca variedade: dano em um alvo, dano em vários alvos, e cegar seu inimigo. O último não serve de nada, e a diferença de dano entre o primeiro e o segundo é minima. A fadinha que te acompanha ataca automaticamente, e já que você depende dela para se curar na luta, espere morrer muitas vezes porque ela decidiu dar socos de 0 de dano no lugar de curar vocês duas.
Embora as lutas de puzzle sejam um pouquinho esquisitas e meio longas, elas são melhores do que ter que encarar combates longos e tedioso. Para piorar, o combate final são três lutas seguidas, com uma única cura completa, e com paredões de texto intermináveis.
Você acorda em sua antiga casa, e seus brinquedos não só ganharam vida como parecem estar servindo a uma força maligna que quer te prender na escuridão, coisa que aparentemente você também deseja. Por sorte, há aqueles poucos que não querem permitir que você se feche, e desejam te ver vivendo uma vida plena e feliz. A história do jogo é bem feita, e mesmo os dialogos são interessantes. O problema é o sistema.
Irene usa o clássico sistema de batalha de RPG, com níveis, lutas por turno, danos, magias e cura. Mas o sistema do jogo é totalmente desbalanceado: seus ataques fisicos e os da fadinha que te acompanha não valem de nada, sempre dando 0 de dano. Apenas suas magias causam dano, e com pouca variedade: dano em um alvo, dano em vários alvos, e cegar seu inimigo. O último não serve de nada, e a diferença de dano entre o primeiro e o segundo é minima. A fadinha que te acompanha ataca automaticamente, e já que você depende dela para se curar na luta, espere morrer muitas vezes porque ela decidiu dar socos de 0 de dano no lugar de curar vocês duas.
Embora as lutas de puzzle sejam um pouquinho esquisitas e meio longas, elas são melhores do que ter que encarar combates longos e tedioso. Para piorar, o combate final são três lutas seguidas, com uma única cura completa, e com paredões de texto intermináveis.