Era uma vez uma menina chamada Alice. Um dia ela viu um coelho doido e o seguiu até uma toca. Lá, ela caiu em um buraco e foi parar em um mundo mais louco que as drogas poderiam levá-la. As coisas poderiam ser bonitas assim, mas a mente perturbada de uma garota após um acidente horrível com sua família pode por abaixo toda a fantasia que conhecemos.
Lançado em 2011, desenvolvida pela American McGee em parceria com a Spicy Horse, Alice Madness Returns é a sequência de Amerian McGee's Alice, este lançado para Windows e Mac em 2000. Madness Returns demonstra como a garota ficou após os acontecimentos do jogo anterior. Inicialmente digo que não é um jogo lindo e maravilho cheio de fru fru e arco-íris que saem da bunda de unicórnios, o enredo é bem profundo e envolvente, sombrio o suficiente para querer fazê-lo jogar até o final, em busca de respostas.
História
Lançado em 2011, desenvolvida pela American McGee em parceria com a Spicy Horse, Alice Madness Returns é a sequência de Amerian McGee's Alice, este lançado para Windows e Mac em 2000. Madness Returns demonstra como a garota ficou após os acontecimentos do jogo anterior. Inicialmente digo que não é um jogo lindo e maravilho cheio de fru fru e arco-íris que saem da bunda de unicórnios, o enredo é bem profundo e envolvente, sombrio o suficiente para querer fazê-lo jogar até o final, em busca de respostas.
História
Após conseguir a liberação do asilo de Rutledge, sua curadora, a enfermeira Witless, leva a garota para a casa da juventude em uma Londres vitoriana. No entanto, após um ano da liberação, ela volta a sofrer perturbações das memórias sobre a tragédia que matou seus pais e sua irmã mais velha, fato que a fez sentir-se culpada por ser a única sobrevivente e vê-los morrerem. Enquanto a garota trabalhava em Houndsditch, começou a fazer terapia hipnótica com o Dr Angus Bumby, para que esta esquecesse o incêndio, usando o mundo das maravilhas para ajudá-la, mas o progresso era lento e Alice inconscientemente relutava para não esquecer o passado.
Após sofrer algumas alucinações, Alice volta para o Wonderland, em busca de conforto e tranquilidade, mas encontra um mundo caótico causado por sua mente perturbada, e descobre que há uma nova ameaça que está inquietando todos os estranhos moradores desse mundo, obrigando agora Alice a ir atrás do que todos estão chamando de “Trem Infernal”, assim como descobrir o que realmente aconteceu no dia do incêndio e se agarrar ao resto sua sanidade.
Sobre o Jogo
Após sofrer algumas alucinações, Alice volta para o Wonderland, em busca de conforto e tranquilidade, mas encontra um mundo caótico causado por sua mente perturbada, e descobre que há uma nova ameaça que está inquietando todos os estranhos moradores desse mundo, obrigando agora Alice a ir atrás do que todos estão chamando de “Trem Infernal”, assim como descobrir o que realmente aconteceu no dia do incêndio e se agarrar ao resto sua sanidade.
Sobre o Jogo
O Wonderland representa a mente de Alice, o mundo criado pela mesma para poder escapar do mundo real, e é nesse mundo em que o jogo ocorre. Existem 6 capítulos, cada um representando um local diferente. Personagens muito conhecidos aparecem no jogo, como o famoso Gato de Cheshire, o Chapeleiro Maluco, a Lagarta, e até mesmo a Rainha de Copas, aquela que no primeiro jogo representava toda a culpa, loucura, raiva, dor, entre outros sentimentos de Alice, agora com outro significado.
A história é um dos pontos fortes do jogo, a exploração na mente insana de Alice é de tal envolvimento que acabamos refletindo sobre tudo o que aconteceu, teorizando significados para os monstros, para os cenários e situações, além de diálogos e lembranças que descobrimos no decorrer do jogo.
O estilo de jogo é de plataforma, ou seja, você vai pular de um lugar para o outro, além de ser linear – você não voltará para trás depois de certas partes do jogo, o que pode fazer com que desatentos deixem pra trás memórias ou minigames importantes para melhorar a barra de vida, que é representado por rosas.
Um dos pontos fortes do jogo é seu visual, há vários cenários belos, macabros, bem construídos e detalhados. Destaque para o capítulo 5, a casa das bonecas, um tanto quanto sinistro, mas muito significativo.
A história é um dos pontos fortes do jogo, a exploração na mente insana de Alice é de tal envolvimento que acabamos refletindo sobre tudo o que aconteceu, teorizando significados para os monstros, para os cenários e situações, além de diálogos e lembranças que descobrimos no decorrer do jogo.
O estilo de jogo é de plataforma, ou seja, você vai pular de um lugar para o outro, além de ser linear – você não voltará para trás depois de certas partes do jogo, o que pode fazer com que desatentos deixem pra trás memórias ou minigames importantes para melhorar a barra de vida, que é representado por rosas.
Um dos pontos fortes do jogo é seu visual, há vários cenários belos, macabros, bem construídos e detalhados. Destaque para o capítulo 5, a casa das bonecas, um tanto quanto sinistro, mas muito significativo.
O combate pode ser classificado como bom, e cada inimigo exige uma estratégia diferente, assim como uma arma certa para ser utilizada, o que acaba tornando todas elas úteis. Em contrapartida, os inimigos acabam sendo repetitivos, e não há exatamente um chefão, além do “Trem Infernal”, ou seja, não espere chegar no final da fase e enfrentar um chefão, pois você poderá se decepcionar se criar expectativas. Durante as fases haverão inimigos fortes que podem dar um trabalho digno, como por exemplo o Executoner, uma carta de baralho carrasco. Temos somente quatro armas nesse jogo, uma distrativa e um “escudo”, e claro, temos a famosa Vorpal Blade, sua fiel faca tramontina, com um dos golpes mais rápidos e mortais da garota gótica.
Como dito anteriormente, o jogo é de plataforma e linear, e um de seus maiores pecados é a repetividade dos quebra-cabeças e desafios, além de uma das fases ser estendida demais. Quando joguei e cheguei no bendito capítulo 3, que parecia infinito graças a repetição de necessária de elementos, enquanto o capítulo 5, mesmo sendo estendido, mudava os cenários e passava a mesma angustia que a personagem sentia.
Mas mesmo esse defeito não compromete na história do jogo. Alice é uma personagem bem modelada, e sentimos a diferença quando estamos no mundo real e no Wonderland, principalmente pelos cabelos. No mundo real, ele é preso, não há tanto movimento. Já no Wonderland, o cabelo é feito fio a fio, uma coisa linda de se ver, já que eles esvoaçam na movimentação. Assim como as variadas roupas, cada uma com o tema do lugar em que estão, além das DLCs para adquirir outras roupas, deixando o repertório muito lindo e detalhado.
Os personagens que compõe o mundo também não podem ser deixados de lado. Figuras como o Chapeleiro Maluco, arrebentado e com cicatrizes, o Ratão e a Lebre, ambos modificados e com partes mecânicas no corpo, sequelas da investida do Chapeleiro no primeiro jogo, e revoltados com ele. A Lagarta, grande e majestosa, sem falar da rainha, que ao contrário daquela vista no primeiro jogo, que era um ser enorme e alienígena, agora tem a cara da irmã mais velha de Alice, mesmo ainda vivendo em seu castelo de carne. O temperamento e comportamento de cada um deles mostram como Alice hoje os vê, um arrependido pelo passado, outro querendo vingança pelo seu antigo carrasco, alguém querendo ajudá-la como gratidão, etc. Mas o mais impressionante ainda é o Cheshire. Magro, sua pele definindo sua ossada, seu sorriso que o deixa com cara psicopata. Mesmo sendo um mentor importante para Alice nesse jogo, não deixa de ser perturbador.
Alice Madness Returns talvez seja aquele jogo que você deve pedir emprestado para um amigo, ou alugar em uma loja, já que não é interessante de jogar novamente, mesmo que a história seja muito boa. A linearidade e extensão de algumas fases deixa a desejar. É um jogo ótimo pela história, que já vou avisando, não tem um final “e então viveram felizes para sempre”, longe disso, mas, mesmo assim, é um dos melhores finais que já vi em um game, triste, lindo, perturbador e agoniante, mas condiz muito com a situação em que se encontra a garota. Considero o evento do capítulo 5 no mundo real o que aconteceu com Alice após o capítulo 6, mas isso vai da interpretação de cada um. Destaque para a música, num tom melancólico, condizente com o jogo, dando um ótimo clima depressivo. Elas foram compostas e interpretadas por Jason Tai e Marshall Crutcher, no entanto, uma das faixas foi escrita e interpretada por Chris Vrenna, compositor da trilha sonora do primeiro jogo de Alice, e é angustiante.
Curiosidade: o jogo não possui game over, mas foi cogitado que a cada morte no Wonderland, Alice teria um tipo de óbito no mundo real. Não sei porque tiraram, já que parecia um elemento interessante. Mesmo assim, pular entre as plataformas e enfrentar os inimigos não se tornam fácil. Um deslize e você se vê no checkpoint anterior.
Alice Madness Returns vale a pena pela sua fascinante e tenebrosa história.
Alice Madness Returns vale a pena pela sua fascinante e tenebrosa história.