Há pouco tempo a Blizzard liberou um beta para o seu novo jogo, o tão falado Overwatch. Durou cinco dias e meio, e vou dar minhas impressões baseada no que vi. Uma coisa que vai acontecer – e muito – serão comparações com Team Fortress 2, até porque ele é um jogo famosos e Overwatch segue a mesma linha, porém, quero deixar claro que o fator comparação é apenas para explicar melhor certos conceitos.
O jogo será lançado para PC, Xbox One e Playstation 4, em 24 de Maio de 2016, e o único motivo que vai me impedir de pegá-lo logo é o preço.
O jogo é um PvP de tiro onde cada equipe precisa cumprir um objetivo no mapa. Os objetivos são divididos em quatro tipos: Proteger o ponto, Escoltar, Controlar o ponto e Capturar e escoltar a Carga. E cada modo possui três mapas distintos.
Na proteção de ponto, nomeado no site oficial como Ataque, uma equipe deverá defender dois pontos no mapa e evitar com que a outra domine, e tem que segurar a galera por cinco minutos. Caso o ponto seja pego, o tempo aumentará, dando mais trabalho aos defensores.
Em Escolta, uma equipe deve levar a carga até um ponto de entrega, e os defensores devem evitar seu avanço. Embora pareça simples, conforme a equipe que escolta avança, o cenário e pontos de spawn mudam para ambos. Conhecer bem o cenário da aos construtores chance de posicionar suas maquinas, por exemplo. O jogo pode demorar, já que, com o avanço da carga até certos pontos do mapa, o contador aumenta em alguns minutos.
Controlar o ponto é um modo muito rápido. A unica coisa que as equipes precisam fazer é pegar o ponto central do mapa e aguentar por algum tempo até completar 100% de captura. As partidas consistem em uma melhor de três.
Capturar e escoltar é a mesma coisa que a escolta, com a diferença de que a equipe precisa pegar o ponto primeiro e depois escoltar a carga, uma versão mais avançada de escolta. É outro modo que pode demorar bastante dependendo das equipes.
Há alguns tipos de partidas. A rápida, em que você se junta com a galera em qualquer um dos mapas, e só vai saber se está atacando ou defendendo na hora da escolha do personagem. No Jogo personalizado, modo que eu nem joguei, você muda as regras do jogo com modificadores personalizados. Mas esse não me interessou muito, de qualquer forma.
E como em Heartstone, outro jogo da Blizzard, existe a contenda semanal, onde as regras mudam a cada semana. No beta a contenda era que o jogo escolhia o personagem que você deveria jogar, e isso acontecia a cada morte. De um lado é bom porque você acaba jogando com todos, do outro, esqueça qualquer estratégia, já que cada um pode ser qualquer personagem, e se você não domina muito um ou outro, vai morrer rápido, o que não é tão ruim, pois pode cair com um personagem que você domina. Ou não.
E um ultimo que não apareceu no beta, foi o challenger. É o competitivo do jogo, onde você deve testar suas habilidades contra outros jogadores.
Além disso, tem a opção de treinamento para testar as habilidades dos personagens, ver como as coisas funcionam, etc. Você também pode praticar em equipe contra I.A, o que pode ser bom para novatos entenderem como funciona cada um dos modos que eu descrevi ali em cima. Esse modo conta com três níveis de dificuldade de I.A.
Apesar de o beta ter mostrado apenas isso, imagino que mais para frente o jogo terá novos modos, caso contrário, ficará enjoativo pela repetição. Entretanto, me surpreendi positivamente, pois eu não esperava me divertir tanto jogando.
No final de cada partida, você ganha XP, desbloqueando novas opções de personalização dos personagens como roupas, falas, sprays - que são bem divertidos para pichar as cargas, desculpa se sou vândala-, imagens para seu perfil e posições de vitória. O jogo também mostra quem teve os melhores golpes da partida, ou seja, quem matou mais em menos tempo. E você tem a opção de votar nos jogadores que mais fizeram algo na partida, votar se aquela partida foi legal, o que influencia no ganho dos XPs. Ah, e tem conquistas, caso você queira saber.
Cada equipe conta com seis jogadores. Aqui quem vence é quem tem a melhor estratégia, é quem sabe equilibrar e jogar em equipe. Inclusive, quando está formando o grupo, o jogo diz se há muito personagem ofensivo, se falta suporte, etc. Mas nem toda equipe precisa cumprir todas as dicas. Um exemplo que aconteceu comigo:
Em uma partida na Rota 66, onde meu time atacaria, haviam dois Reinhartd, dois Lúcios e um Bastion, e eu fui de Genji. Os Reinhartds ficaram em cima do transporte, um de cada lado com o escudo, enquanto o Bastion ficou no meio atirando em qualquer um que se aproximava. Os Lúcios usavam seus poderes tanto de cura quanto de movimento rápido e ajudavam o Bastian finalizando os inimigos, e sobrou pra mim resolver os problemas com personagens escondidos, como a Widowmaker, por exemplo, ou então ir atrás daqueles fujões com vida baixa. E isso eu descobri apenas quando percebi a estratégia do pessoal. Veja que nessa jogada tivemos personagens repetidos, mas tudo deu certo porque todos trabalharam em equipe e sabiam o que cada personagem fazia.
Nem sempre tive sorte em ter uma equipe unida, mas isso acontece em todo jogo cooperativo, principalmente quando os participantes não estão no Skype ou são completos desconhecidos, mas isso é assunto para outra hora.
Mas uma coisa é certa: não tem diferença entre os lados. Não é porque você está levando o carrinho que tem certeza que ganhará a partida. Isso acontecia em TF2, em que pouquíssimas vezes durante o tempo que joguei meu time era bem-sucedido defendendo. Isso não aconteceu em Overwatch: ganhar ou perder depende apenas da habilidade e trabalho em equipe.
Os personagens são muito legais. A dublagem de todos está espetacular, e alguns deles até tem sotaque, como a Widowmaker ou o Reinhardt. Muitas vozes são conhecidas, como da Tracer por exemplo, que é da mesma dubladora que faz a Docinho das Meninas Superpoderosas. É bom ter o jogo dublado, pois mesmo entendendo inglês, você perde muita coisa enquanto está concentrado na partida, coisa que não acontece quando ele está em português. Você pode conhecer melhor cada personagem clicando aqui.
Todos tem um design muito legal. Apesar de achar aquelecrocks sapato da Tracer, ou então aquela roupa fechada a vácuo na Widowmaker horrorosos, todos são únicos em seus estilos. Existem algumas alternativas de visual para todos os personagens, e embora a maior parte sejam apenas outras palhetas de cores, as que realmente mudam o visual costumam ser bem legais. Falarei melhor de cada personagem em uma matéria a parte.
E claro, não podemos esquecer dos gráficos. O jogo é bem colorido e não tem nada de impressionante, ou que chame a atenção, ou deixe babando, mas é bonito. Se você tem um pc mais fraco, ainda consegue rodá-lo nos gráficos mínimos. Lucas está ai para provar o ponto. Não fica bonito, porém você não fica sem jogar. O bom é que o jogo roda liso, e a única interferência que ocorre é se sua net estiver uma porcaria, mas não há quedas de frames, por exemplo.
Nem lag. Possuo uma internet de 2mb, e a única vez que isso interferiu foi quando minha irmã usou o notebook para ver o Facebook aqui em casa e o jogo começou a dar aquelas travadas, atrapalhando de verdade
Os controles são fáceis, apesar de confundir de vez em quando entre o E e o Q para soltar os poderes. Ele responde bem aos comandos. As vezes quando você vai soltar seu poder e morre antes, ele apenas não solta, então você não culpa seu teclado, e sim o alguém que te matou segundos antes de você apertar o bendito Q. Somado a isso, a habilidade especial do personagem continua carregando ou pronta para usar mesmo ao morrer, então mesmo quando não estiver jogando bem, você vai ter chance de usar seu Ultimate para ajudar o time.
Em geral o game é muito divertido. Eu estava esperando um jogo mediano, mas ele é realmente muito bom. Espero sinceramente que tenha muito mais mapa e modos de jogo para ser divertido e estender sua vida útil, afinal, pagar 160 pelo jogo (sem extras) não tá fácil. Se você não jogou o beta e quer uma garantia sobre se vale ou não apena, eu digo que sim, vale muito a pena comprá-lo e jogá-lo. Caso seja como nós, esperar uma promoção é bem válido.
O jogo será lançado para PC, Xbox One e Playstation 4, em 24 de Maio de 2016, e o único motivo que vai me impedir de pegá-lo logo é o preço.
O jogo é um PvP de tiro onde cada equipe precisa cumprir um objetivo no mapa. Os objetivos são divididos em quatro tipos: Proteger o ponto, Escoltar, Controlar o ponto e Capturar e escoltar a Carga. E cada modo possui três mapas distintos.
Na proteção de ponto, nomeado no site oficial como Ataque, uma equipe deverá defender dois pontos no mapa e evitar com que a outra domine, e tem que segurar a galera por cinco minutos. Caso o ponto seja pego, o tempo aumentará, dando mais trabalho aos defensores.
Controlar o ponto é um modo muito rápido. A unica coisa que as equipes precisam fazer é pegar o ponto central do mapa e aguentar por algum tempo até completar 100% de captura. As partidas consistem em uma melhor de três.
Capturar e escoltar é a mesma coisa que a escolta, com a diferença de que a equipe precisa pegar o ponto primeiro e depois escoltar a carga, uma versão mais avançada de escolta. É outro modo que pode demorar bastante dependendo das equipes.
Há alguns tipos de partidas. A rápida, em que você se junta com a galera em qualquer um dos mapas, e só vai saber se está atacando ou defendendo na hora da escolha do personagem. No Jogo personalizado, modo que eu nem joguei, você muda as regras do jogo com modificadores personalizados. Mas esse não me interessou muito, de qualquer forma.
E como em Heartstone, outro jogo da Blizzard, existe a contenda semanal, onde as regras mudam a cada semana. No beta a contenda era que o jogo escolhia o personagem que você deveria jogar, e isso acontecia a cada morte. De um lado é bom porque você acaba jogando com todos, do outro, esqueça qualquer estratégia, já que cada um pode ser qualquer personagem, e se você não domina muito um ou outro, vai morrer rápido, o que não é tão ruim, pois pode cair com um personagem que você domina. Ou não.
Além disso, tem a opção de treinamento para testar as habilidades dos personagens, ver como as coisas funcionam, etc. Você também pode praticar em equipe contra I.A, o que pode ser bom para novatos entenderem como funciona cada um dos modos que eu descrevi ali em cima. Esse modo conta com três níveis de dificuldade de I.A.
Apesar de o beta ter mostrado apenas isso, imagino que mais para frente o jogo terá novos modos, caso contrário, ficará enjoativo pela repetição. Entretanto, me surpreendi positivamente, pois eu não esperava me divertir tanto jogando.
No final de cada partida, você ganha XP, desbloqueando novas opções de personalização dos personagens como roupas, falas, sprays - que são bem divertidos para pichar as cargas, desculpa se sou vândala-, imagens para seu perfil e posições de vitória. O jogo também mostra quem teve os melhores golpes da partida, ou seja, quem matou mais em menos tempo. E você tem a opção de votar nos jogadores que mais fizeram algo na partida, votar se aquela partida foi legal, o que influencia no ganho dos XPs. Ah, e tem conquistas, caso você queira saber.
Cada equipe conta com seis jogadores. Aqui quem vence é quem tem a melhor estratégia, é quem sabe equilibrar e jogar em equipe. Inclusive, quando está formando o grupo, o jogo diz se há muito personagem ofensivo, se falta suporte, etc. Mas nem toda equipe precisa cumprir todas as dicas. Um exemplo que aconteceu comigo:
Em uma partida na Rota 66, onde meu time atacaria, haviam dois Reinhartd, dois Lúcios e um Bastion, e eu fui de Genji. Os Reinhartds ficaram em cima do transporte, um de cada lado com o escudo, enquanto o Bastion ficou no meio atirando em qualquer um que se aproximava. Os Lúcios usavam seus poderes tanto de cura quanto de movimento rápido e ajudavam o Bastian finalizando os inimigos, e sobrou pra mim resolver os problemas com personagens escondidos, como a Widowmaker, por exemplo, ou então ir atrás daqueles fujões com vida baixa. E isso eu descobri apenas quando percebi a estratégia do pessoal. Veja que nessa jogada tivemos personagens repetidos, mas tudo deu certo porque todos trabalharam em equipe e sabiam o que cada personagem fazia.
Nem sempre tive sorte em ter uma equipe unida, mas isso acontece em todo jogo cooperativo, principalmente quando os participantes não estão no Skype ou são completos desconhecidos, mas isso é assunto para outra hora.
Mas uma coisa é certa: não tem diferença entre os lados. Não é porque você está levando o carrinho que tem certeza que ganhará a partida. Isso acontecia em TF2, em que pouquíssimas vezes durante o tempo que joguei meu time era bem-sucedido defendendo. Isso não aconteceu em Overwatch: ganhar ou perder depende apenas da habilidade e trabalho em equipe.
Os personagens são muito legais. A dublagem de todos está espetacular, e alguns deles até tem sotaque, como a Widowmaker ou o Reinhardt. Muitas vozes são conhecidas, como da Tracer por exemplo, que é da mesma dubladora que faz a Docinho das Meninas Superpoderosas. É bom ter o jogo dublado, pois mesmo entendendo inglês, você perde muita coisa enquanto está concentrado na partida, coisa que não acontece quando ele está em português. Você pode conhecer melhor cada personagem clicando aqui.
Todos tem um design muito legal. Apesar de achar aquele
E claro, não podemos esquecer dos gráficos. O jogo é bem colorido e não tem nada de impressionante, ou que chame a atenção, ou deixe babando, mas é bonito. Se você tem um pc mais fraco, ainda consegue rodá-lo nos gráficos mínimos. Lucas está ai para provar o ponto. Não fica bonito, porém você não fica sem jogar. O bom é que o jogo roda liso, e a única interferência que ocorre é se sua net estiver uma porcaria, mas não há quedas de frames, por exemplo.
Nem lag. Possuo uma internet de 2mb, e a única vez que isso interferiu foi quando minha irmã usou o notebook para ver o Facebook aqui em casa e o jogo começou a dar aquelas travadas, atrapalhando de verdade
Os controles são fáceis, apesar de confundir de vez em quando entre o E e o Q para soltar os poderes. Ele responde bem aos comandos. As vezes quando você vai soltar seu poder e morre antes, ele apenas não solta, então você não culpa seu teclado, e sim o alguém que te matou segundos antes de você apertar o bendito Q. Somado a isso, a habilidade especial do personagem continua carregando ou pronta para usar mesmo ao morrer, então mesmo quando não estiver jogando bem, você vai ter chance de usar seu Ultimate para ajudar o time.